24 novembro 2003

"Big balls" à  moda de Gondomar

Lembram-se de um jogador inglês que passou pelo Benfica aqui à uns anos, de quem o treinador de então, também ele inglês, dizia ter "big balls" (ele lá sabe)? Falo é claro de Michael Thomas. Pois bem, parece que noutros campos também há quem aparente ter (ou não) "big balls".
Se por acaso já perderam tempo a ver a Operação Triunfo II, na RTP1 aos domingos à  noite, provavelmente já sabem de quem vou falar... Não, não é da Catarina Furtado, com as suas piadas parvas, os gritos estridentes, as valentes calinadas no português e as suas mamas que, por mais que ela se mexa e saltite, continuam impávidas e serenas sem se moverem um milímetro (como é que ela consegue? Serão de cera?).
Estou a falar de um dos concorrentes do programa, mais especificamente o minorca Ludgero. A sua imagem de marca é, além do reduzido tamanho, o cabelo desgrenhado e a voz de "bagaçoo" que lembra um outro cabeludo, também ele de cabelo desgrenhado. Mas existe ainda mais um facto que marca semanalmente as actuações deste concorrente.
Desde que entrou para a escola de musica já teve oportunidade de cantar a solo, em duetos e até em trio com outros companheiros. Em termos de estilos musicais, também neste aspecto, as suas actuações se pautaram pela diversidade: baladas, rock, pop, e mesmo rap. Contudo, apesar de toda esta diversidade há um aspecto que é comum a todas as actuações - a postura.
Não há actuação que este rapazito faça que não seja de perna aberta. E eu pergunto: Será que o rapaz sofre de esquentamento? Será que tem as virilhas assadas? Ou será simplesmente que as calças que lhe dão para vestir são sempre o número abaixo e ele tem de aproveitar quando vai para o palco e arejar as miúdezas? É que, diga-se de passagem, cantar "Este é o primeiro dia do resto da tua vida" do Sérgio Godinho, de perna aberta não fica lá muito bem... Fica um conselho ó Ludgero - Se o problema for as virilhas assadas ou mesmo o "esquentamento" tens sempre o Allibut (desculpem se tiver mal escrito, mas como nunca precisei, não sei ao certo como se escreve. :P) para te aliviar o "calor".
AH! Mais uma coisa... Seguindo uma indicação da minha namorada (foi ela que me alertou para esta postura deveras caricata) sugiro que arranjes também uma espuma ou um creme qualquer para esse cabelo. Porque se queres mesmo seguir uma carreira musical daqui a uns anos, esse cabelo seboso tem de mudar ou então ter um aspecto mais apresentável, caso contrário, não vais lá!



Além do cabelo desgrenhado e da voz rouca, o que é que se repete a cada actuação do Ludgero na OT?

09 novembro 2003

Uma tarde "em grande"



Pois é, pois é... Mais uma tarde de domingo com chuva "a dar c'um pau". Mas se lá fora chove cá dentro faz trovoada! Passo a explicar, para aqueles que como eu não têm nada que fazer a um domingo à tarde e não podem sair de casa por causa da chuva, resta-lhes a bela companhia da Tv para uma, supostamente, tarde bem passada.
Quem não gostaria de assistir a duas pérolas do cinema americano interpretadas por Sylvester Stallone numa tarde de domingo? Se na RTP1 temos acção com "Tango e Cash" (bela Teri Hatcher) na SIC temos "Pára ou a mãmã dispara!" (que raio de tradução?), uma comédia que só vale pela velhinha que acompanha Sly nas alucinantes perseguições policiais. Então mas que raio de directores de programação são estes? Será que não se preocupam com a sanidade mental dos espectadores? Quem é que, sem ficar mentalmente doente, aguenta ver o Stallone em dose dupla? Epá, ainda se fosse o mais recente Governador da Califórnia em "Comando" ou a saga do maior lutador de todos os tempos, Rocky Balboa, ainda se aceita agora estes dois atentados à sétima arte. Tenham dó!
Ah! E se não querem ficar fascinados pelas "brilhantes" interpretações de Sly Stallone, têm sempre a oportunidade de seguir, na TVI, a história de um cão que é duque e foge do casamento com uma bela caniche já no altar!
Mas esta é só a primeira parte de uma longa tarde de tortura, para o final temos duas estreias absolutas (ou não) na televisão nacional. Falo é claro de mais uma aventura de 007, desta vez com o Sean Connery, e da, nunca antes vista, "Missão Impossível II" com o Tom Cruise.
Do mal o menos, valha-nos a Sic Radical e as reposições do inegualável MacGyver (+ bónus da Teri Hatcher), esse sim um herói dos tempos modernos que com uma pastilha e um palito faz uma bomba nuclear!

06 novembro 2003

De Sintra à  Luz é um passo

O Benfica parece que recuperou o fôlego. Depois da lição de culinária dos "ovos moles" no fim de semana passado, os pintos, de volta às noites europeias, e aviaram os noruegueses. Bom para eles e para Portugal. Ainda assim, os "homens do bacalhau" molharam a sopa no novo estádio da Luz, marcaram um golo e sem jogarem muito, iam marcando mais!
Mas o que eu gostei especialmente neste jogo, foi a beleza dos comentários do excelentíssimo presidente da Câmara de Sintra, Dr. Fernando Seara. O homem sabe do que fala (ou se calhar não) e tem um discurso mais treinado que muitos treinadores de futebol. Se algum dia o "comandante da GNR" (Luis Filipe Vieira) quiser mandar embora o espanhol, tem em Fernando Seara um substituto à altura, pelo menos no discurso.
Vejam-se algumas pérolas do discurso do comentador: "a nossa equipa está a jogar bem, pressiona o adversário e fecha bem os espaços". Epá, toda a gente sabe que ele é benfiquista, mas comentar um jogo e tratar o benfica como "nossa equipa", parece-me um bocadinho demais. É que, apesar de uma grande maioria dos portugueses ainda acreditar em contos de fadas e seguirem a equipa da Luz, convém lembrar que o universo de espectadores que assitiram ao jogo, não é todo vermelho. Mais duas pérolas: "por aquilo que estudei desta equipa (o Molde) eles jogam com muitos homens no meio campo" e "era bom que fossemos à Noruega com 3 golos de vantagem". Que espectáculo, o homem faz trabalho de casa e investiga a equipa adversária e, provavelmente, até fez uma convocatória pessoal e uma táctica para este jogo. Se estas opções foram iguais às do Camacho, nunca saberemos. Mas a prova que ele reune todas as condições para dirigir uma equipa chegou perto do final, quando o Miguel saiu. O homem tem conhecimentos de Medicina desportiva meus amigos! É dele a frase: "se é uma lesão muscular não deve ser grave", o homem fez o diagnóstico a olho!!! Epá, gente desta é que o Sistema de Saúde Nacional precisa para reduzir os gastos. Quais ressonâncias magnéticas, quais Raios-X, basta um olhar do Dr. Fernando Seara e o dagnóstico está feito!
Do mal o menos, ganharam aos noruegueses e deram uns pontinhos a Portugal no ranking da Uefa, já não era sem tempo!