Não, não estou a falar da contagem das ondas em formação na praia, nem sequer do terceiro grupo de ataque de um qualquer exército numa acção de conquista pelo território alheio, se bem que a actividade de que vou falar a seguir se assemelhe a este último tipo de invasão militar…
Todos nós conhecemos uns senhores indianos que costumam vaguear pela zona dos bares e restaurantes de toda e qualquer cidade portuguesa de média/grande dimensão, os chamados “Qué frô”. Pois bem, como provavelmente todos vocês, eu lembro-me quando este “fenómeno” surgiu e estes “simpáticos” senhores de tez escura procuravam, a todo o custo, impingir-nos uma, duas ou até quem sabe meia-dúzia de rosas a um preço, na opinião deles, baixo. Essa foi no meu entender a primeira vaga, o pelotão da frente, de uma “invasão” pacífica deste novo exército com um ramo de rosas na mão.
Depois, a segunda vaga surgiu quando este exército viu uma nova oportunidade de negócio na venda de “picachus”, brincos e anéis coloridos, e outros artefactos que antes ninguém se tinha lembrado de vender, pelo menos, ninguém antes os tinha tentado vender À NOITE!
Dito isto, era lógico pensar que se estavam a esgotar as ideias para diversificar o seu negócio (eu pelo menos assim pensava), mas eis senão quando, nas últimas semanas fui surpreendido pela argúcia e sentido de negócio dessas mentes brilhantes do Marketing.
Pois é, a terceira vaga já chegou… Como em termos de produtos para venda, as ideias já não abundavam, eles optaram por vender… serviços. E agora é vê-los alegremente, nos semáforos ou a “invadirem” restaurantes para nos “darem” música! Pandeireta, violino, harmónica ou acordeão, as opções são imensas e por uns trocos temos uma refeição ao som da música… Fantástico não? Depois disto, que mais se pode esperar destes génios do negócio?
17 abril 2004
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